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Laudo de Cobertura Vegetal

Publicado em 15/05/2020

Uma estratégia de conservação frente ao desenvolvimento econômico.

Para desenvolver sociedades mais sustentáveis, precisamos conhecer a natureza e a interação entre os seres vivos que a compõem. O equilíbrio de um ecossistema depende das interações entre os organismos vivos (componentes bióticos ou biocenose) e o ambiente em que vivem (componentes abióticos). A relação que as plantas, os animais e os microorganismos estabelecem entre si e com o ambiente garantem a preservação dos recursos naturais.

O Rio Grande do Sul é constituído de duas formações determinantes para fisionomia vegetal da região – o campo e a floresta, sua composição florística está relacionada aos eventos geológicos e climáticos, constituindo em sua geomorfologia os Biomas Mata Atlântica e Pampa.

Atualmente as florestas encontram-se sobre forte influência antrópica, e as áreas que antes constituíam extensas florestas, hoje estão sendo reduzidas a pequenos remanescentes florestais. A preservação destes é primordial para conservação das espécies, dos recursos hídricos, da qualidade do ar e clima fatores que interferem diretamente na qualidade de vida da população. 

Qualquer atividade que resulte na intervenção de recursos florestais é passível de Licenciamento Ambiental (LA). O LA é um ato administrativo que pode ser de competência Federal, Estadual ou Municipal.

Nesse sentido, os Laudos de Cobertura Vegetal são documentos técnicos que servem de subsídio para caracterizar a flora de uma determinada região e/ou local, seu estado de conservação, sua diversidade, estágio sucessional, espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Após o levantamento da cobertura vegetal são elaboradas estratégias, visando preservar a biodiversidade aliadas ao desenvolvimento econômico.

Devido a complexidade e diversidade florística das espécies, os laudos de cobertura vegetal e inventários florestais devem ser desenvolvidos por profissionais técnicos capacitados como: biólogos, engenheiros agrônomo e engenheiros florestais.

Catiusa K. Rosin Ottonelli
Bióloga
Mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental

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